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Tudo começou
com o mesmo ideal de um grupo de mulheres que se reunia uma
vez por semana na casa de uma moradora do Condomínio
Vivendas do Bosque para confeccionar enxovais para recém-nascidos
carentes.
Após
12 anos de trabalho, o grupo cresceu e a casa ficou pequena.
Frequentadoras da Paróquia Santo Agostinho, no Novo
Leblon, levaram a idéia de um espaço maior para
o Frei Rildo, que adotou a idéia prontamente.
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Assim
nasceu a Oficina Santa Rita de Cássia, que este ano
completa um ano de atividades. Todas as quartas-feiras à
tarde, um animado grupo de 25 voluntárias vai até
a sala 304 do Shopping Millennium para continuar este belo
trabalho de amor ao próximo.
Dona Geni,
83 anos, trabalhou durante muitos anos com alta costura na
Casa São João Batista Modas. Quando se aposentou,
decidiu dedicar suas habilidades no trabalho social que traz
tanta alegria para quem faz e para quem recebe.
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A
Oficina Santa Rita tem como coordenadora uma voluntária
com o mesmo nome, Rita Fundão Menezes. Será mera
coincidência ou foi inspiração da santa
protetora das pessoas carentes? |
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Antes
da criação da Oficina Santa Rita, a Paróquia
Santa Agostinho não tinha obra social com participação
ativa. Hoje, são feitos mais de 15 enxovais completos
por mês, que são distribuídos em creches,
doados para pessoas que se cadastram e enviados à Paróquia
São Januário, em S.Cristóvão,
onde o bolsão de pobreza é ainda maior.
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Hoje
a Oficina tem mais de 10 máquinas, entre costura
reta e overlock (foto ao alto)
Salete
(à esquerda) e Maria José, frequentadoras
assíduas da Oficina, fazem de tudo um pouco .
- O prazer de ajudar é tão grande que, quando
não podemos vir, sentimos falta.
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Inês
Mosquini Ferreira entrou para o grupo em julho. - Moro aqui
pertinho, no edifício Pisano, no Novo Leblon. As tardes
de quarta-feira para mim são sagradas. Além
de gostar do trabalho voluntário, fiz aqui muitas amizades.
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Malvídia
Gonçalves e Nina Pereira fazem de tudo um pouco. -
O importante é colocar muito amor e capricho nos enxovaizinhos,
contam.
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