FAZER O BEM FAZ BEM

O QUE AS PESSOAS ESTÃO DESCOBRINDO QUANDO PRATICAM
A TEORIA DO AMOR.

Nos consultórios dos terapeutas, chegam todos os dias pessoas que perderam o prazer de viver ao se depararem com a aposentadoria ou enfrentarem a “síndrome do ninho vazio”, aquela sensação de solidão quando os filhos crescidos declaram sua independência e vão morar longe de casa.
Para estes e outros casos de depressão, angústia, desânimo e ansiedade, os profissionais e os amigos mais chegados recomendam um remédio que não tem contra-indicações nem precisa ser comprado nas farmácias: o trabalho voluntário.
Mas atenção: dedicar algumas horas do tempo a ajudar o próximo sem esperar recompensa financeira pode causar uma série de efeitos colaterais, como uma indescritível sensação de bem estar e paz interior, além de um sentimento de amor nunca antes experimentado, que podem levar o “paciente” a elevar a sua auto-estima, reduzir a hipertensão, melhorar os níveis de colesterol e deixar o corpo e a mente com uma saúde invejável!
A Terapia do Amor vem contagiando pessoas de todas as idades e classes sociais, o que fez com que 2001 fosse escolhido para ser o Ano Internacional do Voluntário.
A cada dia surge mais um grupo de pessoas dispostas a oferecerem seus talentos e habilidades para diminuir as diferenças, desigualdades e desequilíbrios que tanta violência tem gerado na sociedade atual.
As oportunidades são tantas e tão variadas que vamos citar apenas alguns exemplos na Barra da Tijuca. No Núcleo Social do Novo Leblon, anexo ao Clube, 25 voluntárias se reunem todas as segundas feiras para fazerem enxovais de bebê para recém-nascidos carentes.( adesões e informações pelo tel: 2438-2271).
Na sala 304 do Shopping Millennium, outras 30 caprichosas bordadeiras, costureiras e tricotadeiras que frequentam a Paróquia Santo Agostinho reservam as tardes de quarta-feira para o mesmo tipo de trabalho.
Sensibilizados pelos resultados das campanhas beneficentes de alimentos não perecíveis para doação a creches, asilos e orfanatos, outras lojas e escolas se ofereceram para serem pontos de arrecadação, como a Casa Lotérica e a City Farma do Shopping Novo Leblon.